"Ler é..." , por Daniel Brandão.

segunda-feira, 26 de janeiro de 2015

     Um post que não é resenha, mas tem tudo a ver com livros. "Ler é..." é um projeto de Daniel Brandão (quadrinista, ilustrador, professor, desenhista, leitor e pesquisador de quadrinhos, HQs, comics, BD...) inspirado nas figurinhas "Amar é.." dos anos 80. 


 


"Quero incentivar a leitura com uma imagem e uma pequena frase. Eventualmente usarei a linguagem das tiras e dos quadrinhos, mas o projeto nasceu com o formato de um cartum. Regularmente quero jogar novas ideias na internet e espero que as pessoas gostem, se apropriem e compartilhem."
                                    (Foto: Diário do Nordeste) 

São quatro personagens que remetem à escritores brasileiros: 
~ Vinícius (loiro com uma listra na camisa): Gosta de Raquel | Tímido | Gosta de poesia | Gosta de música;
~ Cecília (ruiva com uma flor na cabeça): Gosta de natureza | Romântica | Sensível | Sonhadora | Gosta de romances;
~ Augusto (cabelo marrom. Usa óculos): Cético | Crítico | Geek | Nerd | Gosta de HQ, Fantasia e Aventura | Urbano; e
~ Raquel (afro): Forte | Decidida | Inteligente | Gosta de História e Filosofia | Beatles (Lennon)







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Jardim de Inverno, de Kristin Hannah.

quarta-feira, 21 de janeiro de 2015


[ Alerta de spoiler completamente necessário para a resenha.]  
     O prólogo acontece em 1972 quando Meredith e Nina tinham, respectivamente, 12 e 9 anos. Filhas de uma mãe russa muito fria, as meninas faziam de tudo para conquistar o carinho, o amor e a atenção da mãe. Em contrapartida, o pai era a pessoa mais carinhosa e amorosa que podiam imaginar existir. Por diversas vezes ele tentava disfarçar a frieza da esposa com as crianças, tentando sempre fazê-las acreditar que a mãe as amava muito. 
     Mesmo com o sentimento de desprezo, tudo se apaziguava à noite quando a mãe contava o mesmo conto de fadas para as meninas dormirem. O conto falava de uma camponesa muito pobre que se apaixonava por um príncipe. Eles precisavam se esconder para que o Cavaleiro Negro não os matasse. Esse era o único momento no qual as meninas ouviam a voz da mãe. Tentando conquistar o orgulho da mãe, as meninas resolvem organizar uma peça de natal sobre o conto de fadas que tão bem conheciam. Apesar de todo seu esforço e dedicação, tudo que as meninas conseguiram foi um maior afastamento da mãe, que interrompeu a peça e saiu da sala. Desse momento em diante, Meredith prometeu que nunca mais buscaria o reconhecimento de sua mãe.
     No capítulo seguinte, estamos em 2010 conhecendo a vida de uma Meredith casada, com 40 anos e mãe de duas jovens meninas. Ela toma conta dos negócios da família e se relaciona com a mãe apenas por amor ao pai. Nina tem 37 anos e é uma fotógrafa mundialmente famosa que viaja o mundo inteiro registrando cenas de guerra e outras tragédias, e raramente visita a família.
     Quando o pai sofre um ataque cardíaco, as meninas se encontram em uma situação completamente delicada e difícil. Nina volta para casa e, pouco antes de morrer, o pai pede a ela que prometa conhecer a história de sua mãe para aproximar-se dela. Ele pede que Nina convença a mãe a contar o conto de fadas até o fim. Apesar de considerar um pedido quase impossível, Nina aceita.
     Várias páginas e capítulos depois, a mãe volta a contar o conto de fadas e Nina percebe que há algo diferente. Ela sente que a história é verdadeira, e não um faz-de-conta. Meredith e ela começam a investigar o passado da mãe e o resultado disso é impressionante. 
     A história é linda, o desfecho é incrivelmente triste e feliz. Espero que vocês leiam e gostem como gostei.
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Histórias do detetive Cormoran Strike, de Robert Galbraith.

segunda-feira, 19 de janeiro de 2015

    
     Quando soube que a diva master J.K.Rowling publicaria um série policial sob um pseudônimo masculino, fiquei bastante animada e - ao mesmo tempo - receosa, já que achei o primeiro livro não relacionado ao universo de Harry Potter (Morte Súbita) uma porcaria. Entretanto, fui deliciosamente surpreendida. É fato explícito o meu amor pela literatura policial, e Galbraith não me decepcionou em momento algum. 
     Cormoran Strike é um veterano que lutou na guerra do Afeganistão e foi dispensado após perder uma perna. Ele é filho de uma celebridade, mas não deseja contato algum com o pai. Após a dispensa, Strike se torna detetive particular e mora em seu escritório. Robin Ellacott, sua assistente, desempenha um papel fundamental no primeiro livro, mas se torna uma personagem principal apenas no segundo.


Em "O Chamado do Cuco", Strike é contratado pelo irmão de uma modelo famosa (Lula Landry, que supostamente cometeu suicídio) para provar que sua irmã foi assassinada. Strike investiga todos os familiares, amigos, colegas de trabalho, funcionários de hotéis e restaurantes e qualquer outra pessoa que já tenha visto Lula Landry em algum momento, tentando achar uma brecha que indicasse um possível assassinato.



     Em "O Bicho-da-seda", devido à solução do caso de Lula Landry, o escritório de Strike passa a receber cada vez mais clientes, incluindo uma mulher que pede à Strike que encontre seu marido (Owen Quine) desaparecido há 12 dias. Quine é um escritor não muito conhecido que desapareceu logo após entregar o manuscrito de seu novo livro: Bombyx Mori (O Bicho-da-seda em latim). Como Quine costumeiramente desaparecia de casa quando ficava chateado por algum motivo, seu sumiço não é levado a sério. À medida que o manuscrito começa a se espalhar dentro da editora, suspeita-se que alguém tenha feito algo com Quine, pois todas as pessoas presentes na vida de Quine foram bizarramente satirizadas no livro.

   A série é ambientada em Londres (♥) e  existem boatos de que mais 5 livros farão parte das histórias do detetive. Li "O Chamado do Cuco" em janeiro de 2014 e fiquei contando os dias para o lançamento de "O Bicho-da-seda". Já sou fã da série e espero que vocês gostem :)
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Livros lidos em 2014.

terça-feira, 6 de janeiro de 2015

      Eu nunca tinha lido tantos livros em um ano como li em 2014. Meu plano inicial era ler mais livros que em 2013 (27 livros), mas depois decidi que leria - no mínimo - 50. Não quero dizer que foi muito fácil ler tantos livros assim, mas realmente achei que seria bem mais complicado.
     Como janeiro e fevereiro foram meses sem grandes compromissos no trabalho ou na universidade, li 20 livros. Em março, abril e maio consegui ler mais 16. Escolhi junho - o mês da copa - para me dedicar exclusivamente à diva master J.K.Rowling e li os 7 livros de Harry Potter em 18 dias. Em julho, agosto, setembro (50º livro) e outubro estava com o tempo bem mais corrido e li a mesma quantidade de livros que li em janeiro: 12. Novembro foi um mês super caótico com mil e um trabalhos para entregar na universidade. O resultado disso? Não li livro algum. :( Mas consegui recuperar um pouco do tempo perdido lendo 8 livros em dezembro. :)
  Dos 63 livros lidos, escolhi seis como os favoritos do ano. Não tenho a mínima condição de colocá-los em ordem de preferência, então eles estão dispostos na ordem em que foram lidos:
  • The tragedy paper, de Elizabeth Laban
  • O pacto, de Jodi Picoult
  • O peão, de Steven James
  • Garota Exemplar, de Gillian Flynn
  • Seis anos depois, de Harlan Coben
  • O menino da mala, de Lene Kaaberbol & Agnete Friis
      Não sei como vai ser meu ritmo de leitura em 2015, já que esse semestre tenho que escrever e apresentar meu trabalho de conclusão de curso. Vou ler o máximo que der em janeiro e fevereiro, e tentar ler pelo menos dois livros por mês a partir de março.
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Que livros vocês mais gostaram de ler em 2014? Escrevam nos comentários :)