Caixa de pássaros, de Josh Malerman.

quarta-feira, 22 de julho de 2015

   “Caixa de pássaros” começa narrando a história de Malorie, uma jovem que acabou de descobrir sua gravidez, e sua irmã Shannon. As duas haviam decidido morar juntas há pouco tempo e ainda estavam se acostumando com a ideia. Ao assistirem o telejornal, as irmãs tomam conhecimento sobre misteriosos casos de suicídio nomeados de “Relatório Rússia”. Nesses casos, uma pessoa apresenta – repentinamente – um comportamento violento e tira sua vida logo em seguida.  Shannon fica amedrontada imediatamente, mas Malorie permanece cética quanto aos acontecimentos. 
   Com o surgimento de cada vez mais casos de suicídio e teorias conspiratórias, surge a ideia de que eles são causados após a pessoa ter visto algo que a influenciou a cometer tal barbaridade. Desse momento em diante, as pessoas passam a cobrir as janelas de casa com panos e evitam ao máximo qualquer contato com o mundo exterior. Caso isso seja necessário, saem de olhos fechados ou vendados. Logo o caos se instaura em todo o planeta.

   Os capítulos intercalam-se entre o passado e o presente da vida de Malorie, nos mostrando o início do novo mundo em que estava vivendo e as lutas diárias para continuar viva. A energia de sua cidade continua funcionando devido à hidrelétrica que a mantém, mas já não há sinal telefônico, tampouco internet e televisão. Para conseguirem água, é necessário que alguém saia de casa e caminhe - vendado - até um poço próximo.
   Em um contexto um tanto quanto pós-apocalíptico, “Caixa de pássaros” se assemelha bastante ao seriado The Walking Dead no que se refere à luta constante pela sobrevivência e o medo não de só das novas criaturas presentes no mundo, mas também da maldade do ser humano construído nessa nova realidade. É um terror/suspense psicológico que mexe com os nervos de qualquer leitor e prende a atenção de uma maneira assustadora.  Recomendo bastante!
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