O menino da mala, de Lene Kaaberbøl e Agnete Friis.

terça-feira, 23 de dezembro de 2014

        (Alerta de spoiler necessário para a resenha!)
    Nina Borg é uma enfermeira da cruz vermelha em Copenhagen, Dinamarca, cuja vida sofre uma reviravolta quando uma amiga pede que ela vá buscar uma encomenda em um determinado local. Chegando ao local, Nina encontra uma mala e tem bastante dificuldade em carregá-la até seu carro. Movida pela curiosidade em saber o que poderia ser tão pesado, Nina abre a mala e encontra um menino nu e drogado.
    Cada capítulo tem um narrador diferente, baseado no personagem cuja história está sendo contada no momento, o que deixa um clima delicioso e agoniante de suspense no ar quando algo decisivo acontece no final do capítulo. Somos envolvidos em um suspense louco com assassinatos, tráfico de crianças, prostituição e várias outras coisas.
      O menino da mala foi mais um livro desconhecido que eu tive vontade de comprar por ter gostado da capa. Nunca leio a contracapa dos livros, mas em um momento de decisão pela compra ou não deste, dei uma olhadinha e vi uma referência a Stieg Larsson (Escritor da minha trilogia favorita - Millennium).
     Realmente há alguns momentos de semelhança com as obras de Larsson, principalmente na construção das personagens principais. É bastante perceptível a semelhança entre Nina Borg e Lisbeth Salander (Millennium) não somente no que se refere ao físico, mas também ao caráter e a personalidade das personagens, além de ambas se transformarem em heroínas absolutamente focadas em resolver o mistério que as envolve, deixando de lado o mimimi feminino atualmente presente na literatura mundial. As duas são personagens fortes e incrivelmente desprovidas de covardia.
     O livro é o primeiro de uma série de suspense policial informalmente intitulada de "Nina Borg". As escritoras são dinamarquesas e já publicaram três livros da série, tendo os três já sido traduzidos para o inglês. Entretanto, o segundo livro em português só será lançado no Brasil no dia 16 de janeiro de 2015.

Livro 01: O menino da mala (Drengen i kufferten / The Boy in the Suitcase) | Compre aqui!
Livro 02: Morte Invisível (Et stille umærkeligt drab / Invisible Murder) | Compre aqui! (Ed. Digital)
Livro 03:  -------------        (Nattergalens død / Death of a Nightingale)

Desafio de leitura para 2015.

sexta-feira, 19 de dezembro de 2014

     Tara Block, editora do site Pop Sugar, publicou semana passada um desafio de leitura para 2015. Ele consiste em um checklist de livros com temática aleatórias que você vai marcando à medida que termina a leitura. Como achei a proposta muuuito interessante, resolvi publicar o desafio em português aqui nesse post. Para acessá-lo na íntegra, clique aqui. :)


  • Um livro com mais de 500 páginas
  • Um romance clássico
  • Um livro que virou filme
  • Um livro publicado esse ano
  • Um livro com um número no título
  • Um livro escrito por alguém com menos de 30 anos
  • Um livro com personagens não-humanos
  • Um livro engraçado
  • Um livro escrito por uma mulher
  • Um mistério ou suspense
  • Um livro com uma só palavra no título
  • Um livro de contos
  • Um livro com uma história que acontece em outro país
  • Um livro não-fictício
  • O primeiro livro de um autor famoso
  • Um livro que você nunca leu de um autor que você ama
  • Um livro que um amigo recomendou
  • Um livro ganhador do Prêmio Pulitzer
  • Um livro baseado em fatos reais
  • Um livro no final da sua lista de leitura
  • Um livro que sua mãe ama
  • Um livro que te dá medo
  • Um livro com mais de 100 anos
  • Um livro baseado em sua capa
  • Um livro que você deveria ter lido na escola mas não leu
  • As memórias de alguém
  • Um livro que você termina em um dia
  • Um livro com antônimos no título
  • Um livro com uma história em um lugar que você sempre quis visitar
  • Um livro lançado no ano que você nasceu
  • Um livro com críticas ruins
  • Uma trilogia
  • Um livro da sua infância
  • Um livro com um triângulo amoroso
  • Um livro com uma história no futuro
  • Um livro com uma história no colégio
  • Um livro com a cor do título
  • Um livro que te fez chorar
  • Um livro com magia/mágica
  • Uma Novela Gráfica (HQ)
  • Um livro de um autor desconhecido
  • Um livro que você tem e nunca leu
  • Um livro com uma história na cidade onde você nasceu
  • Um livro que foi escrito em outra língua
  • Um livro com uma história no natal
  • Um livro de um autor com as mesmas iniciais que o seu nome
  • Uma peça
  • Um livro proibido
  • Um livro baseado ou que se tornou uma série de TV
  • Um livro que você nunca terminou de ler
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Espero que esse desafio empolgue as leituras de vocês :)

Nada dura para sempre, de Sidney Sheldon.

quinta-feira, 4 de dezembro de 2014

  O prólogo discorre acerca do julgamento da Dra. Paige Taylor, acusada de praticar eutanásia em um de seus pacientes sem autorização do conselho de ética do hospital. O advogado de acusação apresenta diversos fatos na tentativa de provar que Taylor era uma profissional incompetente e antiética, sendo um deles o testamento do paciente em questão - ele retirou sua família do escrito e deixou um milhão de dólares para a Dra. Taylor.
   O primeiro capítulo inicia em julho de 1990 quando Paige Taylor, Kate Hunter (Kat) e Betty Lou Taft (Honey) ingressam como residentes no Hospital Público Embacadero, em São Francisco. Elas eram as únicas mulheres do grupo de residentes e decidem alugar juntas um apartamento próximo ao hospital.
 Em um ambiente de trabalho com o corpo de médicos predominantemente masculino, o dia-a-dia das jovens médicas é, muitas vezes, hostil e repleto de preconceitos. Os pacientes frequentemente acham que elas são enfermeiras e, ao descobrirem que são médicas, se recusam a serem atendidos por mulheres. 
   Os demais capítulos discorrem sobre a infância e a adolescência de cada uma delas, nos mostrando os acontecimentos que as levaram a escolher a medicina,  e conduzindo o leitor pelo caminho traçado pelas três até o momento do julgamento,  em 1995, que acontece no último capítulo. Além disso, a trama mostra o envolvimento de médicos com a máfia, tráfico de drogas roubadas do hospital e assassinatos.
   Esse foi meu primeiro contato com um livro de Sidney Sheldon, então agora posso afirmar que o cara é maravilhoso. É incrível a capacidade que ele tem de surpreender o leitor com o desenvolvimento do enredo, utilizando uma escrita compenetrante e envolvente. O livro é absolutamente viciante.
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Cartas de amor aos mortos, de Ava Dellaira.

domingo, 30 de novembro de 2014

    Além do título bastante óbvio, eu não tive outras dicas sobre o que seria tratado no livro. Como a capa chamou minha atenção, comprei e torci para que a história fizesse o mesmo.
   O enredo conta a história de Laurel, uma adolescente que muda de escola após a morte de sua irmã mais velha - May. A professora de inglês da nova escola passa um trabalho no qual os alunos deverão escrever cartas para pessoas importantes e/ou famosas que já morreram, então Laurel escreve uma carta para Kurt Cobain descrevendo seu primeiro dia na escola nova. A garota fica com vergonha de entregar o trabalho para a professora, mas decide continuar escrevendo para Kurt e outros famosos que morreram, fazendo o livro ser uma espécie de diário/correio fantasma. 
  Achei bastante interessante a escolha de destinatários das cartas de Laurel. Além de Kurt, ela escreve para Amy Winehouse, Janis Joplin, Heath Ledger, Jim Morrison, Amelia Earhart, entre outros, fazendo o leitor conhecer um pouco da vida de cada um deles.
 Laurel conversa com eles sobre a escola, sua família despedaçada, sobre o amor e as experiências com as novas amizades. Ela busca, através das vidas de quem já morreu, compreender e superar a ausência da irmã.
 Como o livro é contado em forma de diário de uma adolescente, a escrita é bem fraca e boba. Entretanto, seu desfecho me surpreendeu com uma abordagem sobre o abuso sexual infantil e as consequências físicas/mentais/emocionais na vida das vítimas.
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Se eu ficar, de Gayle Forman.

domingo, 19 de outubro de 2014

     Vi o trailer do filme e fiquei louca para assistir. Comprei o livro assim que pude, li o mais rápido que deu, mas ainda não fui conferir se foi bem adaptado para o cinema.
     O livro conta a história de Mia, uma adolescente que toca violoncelo desde pequena e está esperando a carta de aceitação em Juilliard, um dos mais famosos conservatórios de arte, localizado em Nova York.
     Logo no começo do livro, Mia e sua família decidem visitar um casal de amigos. Por causa da neve e do gelo na pista, o carro da família se choca com um caminhão, arremessando Mia, seus pais e seu irmão mais novo para fora do carro. Mia encontra os corpos de seus pais e percebe que morreram imediatamente, mas não encontra o corpo de Teddy, seu irmão. Ao andar pela cena do acidente, ela vê seu corpo desacordado, e nesse momento percebe que está observando tudo como quem assiste um filme.
   A protagonista assiste seu corpo sendo levado em uma ambulância, as cirurgias que fizeram para tentar recuperar seus órgãos perfurados, os familiares e o namorado vindo visitá-la, o desespero de todos os conhecidos da família e a notícia de que seu irmão não conseguiu sobreviver. Enquanto ela narra o que está acontecendo no hospital, ela se reveza em contar o seu passado, trazendo histórias sobre seu namoro com Adam, sua amizade com Kim e o relacionamento com sua família. Depois de ouvir tantas coisas das pessoas que iam visitá-la, Mia percebe que ela é quem vai escolher se quer ficar ou não. Ela começa a considerar as possibilidades e tenta imaginar como será sua vida sem os pais e o irmão.
     Enquanto lia "Se eu ficar", desconhecia a existência de "Para onde ela foi", a sequência do livro. Faltavam pouquíssimas páginas para terminar a leitura, o que estava me deixando extremamente impaciente com a demora na conclusão da história. No fim das contas, ele termina em um final que puxa uma leitura imediata de sua sequência para saber o que vai acontecer. Como considero que um livro bom é aquele que me prende a ponto de eu pensar nele até quando não estou lendo, não coloco "Se eu ficar" na minha lista de livros bons. Demorei uma semana para ler 196 páginas (shame on me), e teria demorado ainda mais se não estivesse tão afim de começar logo o livro que estou lendo agora:) Resenha em breve, por sinal.
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Garota Exemplar, de Gillian Flynn

terça-feira, 7 de outubro de 2014


     Apresento a vocês o candidato mais forte na competição de melhor livro do ano. A melhor e mais inesperada reviravolta de todo meu histórico literário: Garota Exemplar, de Gillian Flynn. A história começa no dia em que Nick e Amy Dunne completam 5 anos de casamento. Coincidentemente, também é o dia em que Nick chega em casa e percebe que sua esposa desapareceu.   
     O livro é dividido em 3 partes e cada capítulo se alterna na fala em primeira pessoa dos personagens. A primeira parte começa com os relatos de Nick. Ele chega em casa, encontra o gato na varanda, a porta escancarada, os móveis da sala sugerindo uma disputa física e a ausência de sua esposa. A partir daí, tudo envolve encontrar Amy. Alternadamente, a fala de Amy é apresentada em forma de diário. Seus relatos começam em 8 de janeiro de 2005, dia que conheceu Nick. Ela discorre detalhadamente sobre o relacionamento dos dois, desde o amor perfeito até as crises conjugais cada vez mais frequentes.  E assim segue toda a primeira parte: Nick no presente e Amy no passado. Eu realmente gostaria de falar mais sobre o livro, contar um pouco mais sobre as outras partes.. mas tenho medo de soltar algum detalhe que possa estragar essa história louca e inesperada e misteriosa e incrível e mentalmente aterrorizante....
    Antes de ler o livro, fiquei um tanto intrigada com a tradução para o português: Gone Girl virou Garota Exemplar. Se a tradução fosse ao pé da letra, seria Garota Sumida ou Garota Desaparecida. Acontece que os pais de Amy são escritores de uma série de livros infantis baseados na vida de Amy: The Amazing Amy. Amazing é algo incrível, maravilhoso, extraordinário. Considerando os relatos de Amy em seu diário, ela busca ser exatamente essa garota que os pais passaram a vida escrevendo sobre: Uma garota exemplar. 
     Para intensificar ainda mais minha experiência com o livro, fui ao cinema nesse fim de semana para conferir o filme. Eu já tinha lido várias críticas maravilhosas sobre ele, mas sempre fico com o pé atrás quando se trata de adaptação de livro (sou traumatizada com várias). Mas gente, O FILME É INCRÍVEL! SÉRIO!  Os atores se encaixam perfeitamente nos personagens (Ben Affleck, meu amor), os detalhes essenciais foram mantidos e a trilha sonora é tão envolvente que você se sente como se estivesse vivendo aquele drama. 
   Leiam esse livro hoje (ou o mais rápido possível) e assistam o filme depois. Depois comentem aqui embaixo o que vocês acharam. :) 
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Não se apega, não - de Isabela Freitas.

terça-feira, 30 de setembro de 2014


     Sim, li o meu primeiro livro de auto-ajuda. Ele não é beeem de auto-ajuda, mas enfim. Essa provavelmente será a menor resenha que escrevi aqui no blog, já que não tenho muitas considerações a fazer sobre o livro. Antes de falar o que não gostei, gostaria de elogiar seu layout. O começo de cada capítulo é feito sugerindo uma postagem no twitter, que é onde a escritora divulgava suas idéias de desapego antes de escrever o livro:


     O livro conta a história de Isabela Freitas, a escritora, mas com personagem fictícios. Ela fala de seus relacionamentos e dá dicas de como ser uma pessoa menos apegada a tudo que não seja você mesmo. Alguns trechos são até interessantes, sabe? Você consegue se identificar com a escritora, vê que já passou por aquela situação, reflete sobre o crescimento que você teve (ou não) com aquilo. O problema é que a escritora tem mais de 20 anos, mas escreve como (E PARA) uma menininha de 15.
     Além de ser extremamente repetitivo, achei o livro bastante superficial e bobinho, com dicas super clichês e extremamente óbvias. Não o considero um livro ruim, mas certamente não é um livro que eu recomendaria para alguém. Então se faça o favor de ler algo mais interessante! :)
      


When the wind blows, de James Patterson.

domingo, 21 de setembro de 2014


When the wind blows (Quando sopra o vento, no Brasil) relata a morte de dois pesquisadores genéticos e o aparente descaso do FBI com a situação, fazendo com que Tom Brennan – um agente do FBI usando o pseudônimo Kit Harrison – decida investigar por conta própria os assassinatos.  Ele viaja para o Colorado, onde acidentalmente de propósito conhece Frannie O'Neill, uma veterinária que era casada com um dos geneticistas assassinados. Voltando da casa de uma amiga, levemente afetada pelo álcool, Frannie vê uma menina fugindo de alguém na estrada. Ao tentar oferecer ajuda para a menina, Frannie percebe que ela tem asas, mas pensa que está suficientemente bêbada para imaginar algo do tipo e volta para casa. A partir daí, o enredo vai envolvendo Kit, Frannie e a menina alada de 11 anos, Max. A veterinária e o agente tentam descobrir um pouco mais sobre a história de Max, mas a menina sempre responde que se contar, todos vão morrer. Resumindo de forma beeem breve, é um livro que trata do desejo do homem de melhorar a espécie humana através de experimentos com DNA’s de crianças e animais.  
Em um estilo completamente Pattersoniano, os capítulos são super curtos e cada um fala de um personagem diferente, o que pode deixar o leitor um tanto confuso. Entretanto, o tamanho dos capítulos acaba por acelerar a leitura daqueles que se iludem com o famoso "vou ler só mais um capítulo..."
Descobri que ele é seguido pelo livro The Lake House (não encontrei o livro em português :/ ) e que em 2013 começaram a produzir a adaptação cinematográfica. Também descobri que Patterson criou a Maximum Ride, uma série de oito livros que tem Max como a personagem principal.
Sou fã do cara, então não é surpresa eu ter gostado do livro. Gostou da resenha? Ficou afim de ler? Compre aqui

Will&Will, de John Green&David Levithan, e a meta de leitura de 2014.

sábado, 6 de setembro de 2014

         Mal posso conter minha felicidade em completar minha meta anual de leitura: 50 livros. E ainda estamos na primeira semana de setembro :) Muita gente acredita ser impossível ler tantos livros, mas é tudo questão de prioridade. Algumas pessoas assistem novelas, outras acompanham várias séries, algumas são viciadas em filmes, outras amam jogos online. Eu leio livros. É bem simples :)


     O Reading Challenge é proposto pelo site Good Reads. O cadastro é super simples e pode até ser feito conectando o site com sua conta do facebook. Depois disso, você diz quantos livros pretende ler durante o ano e vai marcando o que já leu a medida que vai terminando. O site te mostra o teu progresso através de uma porcentagem, você pode acompanhar o desafio de outras pessoas e ele ainda disponibiliza um gadget do desafio para colocar no seu blog (ali no cantinho direito tem o meu).

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E o livro de número 50 é "Will&Will", de John Green e David Levithan:


     Confesso que já tinha tentado ler esse livro em 2012 e achei muito chato, confuso e sem nexo. O problema é que eu - bizonha - não fazia idéia que cada capítulo retratava um personagem diferente escrito por um autor diferente. Se não te contaram isso antes de você ler o livro, é bem provável que se sinta confusa(o) também. Afinal, todos os capítulos falam de Will Grayson..mas de Will Graysons diferentes.
     No livro conhecemos as vidas dos dois, suas rotinas, suas famílias e seus amigos. Apesar de terem o mesmo nome, os dois são completamente distintos. John Green escreve sobre Will Grayson nos capítulos ímpares, e David Levithan sobre will grayson nos pares. Will Grayson é um garoto de Chicago que tenta não ser notado, o que é bastante impossível tendo um melhor amigo ENORME, fabulosamente gay e ironicamente apelidado de Tiny (minúsculo em inglês). Já will grayson é bastante depressivo e não se socializa muito bem, mas tem um namorado virtual chamado Isaac, com quem marca de se encontrar pela primeira vez em Chicago. 
     Até então, são histórias sem qualquer conexão, até chegar o momento completamente randômico do encontro dos dois (em um sex shop) em Chicago. É uma leitura bem simples,leve e juvenil, trazendo conflitos do primeiro amor, de amizades e problemas da adolescência, e as escritas dos autores são tão opostas quanto os personagens que estão descrevendo. Recomendo bastante :) 
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Orange is the new black, de Piper Kerman.

terça-feira, 26 de agosto de 2014

Eu ouvia várias pessoas falando super bem da série "Orange is the new black", mas não tinha tempo de baixar e assistir. Quando cedi às recomendações dos amigos, não deu outra: me viciei. O que eu não sabia era que a série foi inspirada em uma história real, escrita por Piper Kerman. 


       O livro e a série trazem a história de Piper, uma mulher condenada a 15 meses de prisão por lavagem de dinheiro e tráfico de drogas. O crime aconteceu vários anos antes da prisão de Piper, quando ela era apenas uma jovem em busca de novas aventuras. Apesar de o foco do livro ser a vida de Piper, ele traz uma crítica bastante forte ao sistema penitenciário dos Estados Unidos, mostrando as condições quase sub-humanas às quais os presos são submetidos.
     Infelizmente, li o livro com idéias já formadas pela série, o que tirou minha liberdade de imaginação. Fiquei um tanto frustrada com a escolha de algumas atrizes, pois não tinham semelhança alguma com as personagens. O mais estranho foi ver o quanto a série foi completamente modificada para conseguir audiência.
     ALERTA DE SPOILER!ALERTA DE SPOILER!ALERTA DE SPOILER!ALERTA DE SPOILER!
     Enquanto na série vemos muitas (MUITAS MESMO) cenas de intimidade entre as presas, não existe isso no livro. Piper conta o quanto estava assustada e impressionada com o que tinha escutado/lido sobre práticas lésbicas na prisão, e afirma o quanto se surpreendeu ao ver que isso era super raro de acontecer. Diferentemente da série, Piper e Alex (antiga namorada de Piper/quem a levou para o mundo criminoso/Nina no livro) não ficavam se agarrando na prisão enquanto Larry (noivo de Piper) a esperava no lado de fora. Piper e Alex nem sequer estavam presas no mesmo lugar. 
     Algumas pessoas me perguntaram se prefiro a série ou o livro. Sinceramente? Prefiro os dois:) Ainda que ambos tratem da história de vida da mesma pessoa, cada um a aborda de maneiras totalmente distintas. Algo presente na série e ausente no livro é o aprofundamento na vida de cada uma das detentas, o que é compreensível, já que há muito mais "espaço" em uma série. De qualquer forma, gostei muito do livro e mal posso esperar pela 3ª temporada da série.
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Esposa 22, de Melanie Gideon.

domingo, 10 de agosto de 2014

Fui sorteada com o livro "Cowboys&Aliens" por um perfil do instagram que eu sigo (@amor_literario). Como o livro simplesmente não chegava, a dona do perfil me enviou "Esposa 22" no lugar do outro. No fim das contas, os dois livros chegaram :)) 
De qualquer forma, não fiquei muito empolgada quando soube que esse era o livro que receberia ao invés do outro. Achei que seria um livro bobinho, fraco e chato. Ele realmente é bobinho, mas tem uma leitura muito gostosa! A história me prendeu bastante:)
O livro conta a história de Alice Buckle, uma professora de teatro de uma escola, casada há 20 anos com William Buckle. Alice se vê perto de completar 44 anos, idade que sua mãe tinha quando morreu, e entra em uma espécie de crise da meia idade. Seu trabalho não vai bem, seu casamento não vai bem e seu relacionamento com sua filha adolescente vai pior ainda. 
Após um desentendimento com seu marido, Alice recebe um e-mail de um instituto que estuda casamentos do Século XXI, convidando-a a participar de uma série de questionários. Devido ao anonimato exigido pela pesquisa, Alice passa a ser Esposa 22 e se corresponder com o Pesquisador 101.
Alice se vê respondendo perguntas livre e intimamente, o que a faz se sentir conectada com o pesquisador. Ela finalmente tem alguém que se importa, que quer saber sua opinião, seus gostos, suas vontades. Quando menos espera, está envolvida virtualmente com uma pessoa estranha. O desenrolar da história envolve o relacionamento de Alice com William e seus dois filhos: Peter e Zoe, além do desenvolvimento e desfecho do relacionamento com o Pesquisador 101.
Recomendo para quem gosta de leituras simples e cativantes.
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Top 5 by 5: As piores adaptações cinematográficas.

segunda-feira, 28 de julho de 2014

     Eu poderia citar qualquer livro do Nicholas Sparks nesse top 5, já que todas as adaptações conseguem mudar as características físicas e psicológicas dos personagens principais, além de desconsiderarem partes fundamentais e acrescentarem fatos inexistentes e desnecessários. Entretanto, escolhi a que me deixou mais revoltada e inconformada: A última música.
 
                                                 (Fonte: cookingnicksbooks.blogspot.com)
     O livro traz a história de Verônica Miller (Ronnie), uma adolescente de 17 anos que se vê forçada pela mãe a passar as férias de verão com o irmão mais novo na casa do pai, em uma praia na Carolina do Norte. Seu pai é um ex-pianista de concerto, e a música sempre foi o elemento fundamental na conexão pai-e-filha dos dois, mas isso deixou de acontecer quando os pais de Ronnie se separaram. Por repúdio ao pai por ter abandonado a família, Ronnie deixa de lado todo o seu talento musical.
     Mas vamos ao filme: de quem foi a idéia de colocar a Miley Cyrus no papel de Ronnie? Primeiro que a personagem não tem qualquer semelhança física com a atriz, e, segundo, quem foi que falou para a Miley que era sabia atuar? Achem essa pessoa e joguem em um hospício. SÉRIO! Como já expliquei antes, Ronnie não quer mais saber de música por rancor ao seu pai. Ela não toca mais, não canta mais... aí vem um ser humano e coloca a Miley tocando NO COMEÇO DO FILME. GEEENTE! POR QUE? O lindo do livro é a transformação e restauração do relacionamento de Ronnie com o seu pai, fazendo ela se reconectar com a música! Ela só volta a tocar no final do livro, gente! 
     Como já é esperado em todo livro do Nicholas, há um romance. Ronnie conhece Will, eles se apaixonam e blábláblá. A questão é que, mesmo com o romance, o foco do livro é em Ronnie e seu pai. Já o filme é só mais uma história de amor... 
     Então deixo meu apelo aos diretores, roteiristas ou qualquer outra pessoa que faça filmes: se você vai adaptar um livro para o cinema, SEJA FIEL AO LIVRO. Eu entendo que muitas coisas precisam ser cortadas, que não dá para ser completamente igual ao que tá escrito, mas PELAMORDE...SEJAM FIÉIS! Não mudem a essência da história.
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Quer conferir a continuação desse Top 5 by 5?
Mylena Gonzalez ~ PS: Take a picture
Nayane Torres ~ PS: Take a picture
Suzane Cruz ~ Memórias de uma leitora
Willian Iuri ~ Dreamer like me

Deixe a neve cair, de John Green | Maureen Johnson | Lauren Myracle

sexta-feira, 18 de julho de 2014

     
     Confesso que não tinha a melhor das expectativas quando comecei a ler esse livro, e fui surpreendida. O livro é, na verdade, a junção de três contos: O expresso Jubileu, de Maureen Johnson; O milagre da torcida de natal, de John Green; e O santo padroeiro dos porcos, de Lauren Myracle. Todos os três contam histórias que se iniciam na véspera de natal, com situações inesperadas na vida dos personagens principais.  
    Em "O expresso Jubileu", os pais de Jubileu são presos na véspera de natal e, por isso, mandam o advogado da família para informá-la que passará as festividades do natal na casa do avós na Flórida, longe do seu namorado Noah. Já em "O milagre da torcida de natal", Tobin está em casa vendo uma maratona de 007 com seus amigos Duke e JP, quando seus pais ligam dizendo que, por causa de uma nevasca, não vão conseguir chegar em casa a tempo para a celebração de natal. Em "O santo padroeiro dos porcos", Addie está vivendo uma crise emocional por ter terminado com o namorado um semana antes de completarem um ano de namoro.
     O mais interessante no livro, é que os personagens principais de cada conto fazem uma participação especial nos outros dois. Jubileu e Stuart, personagens principais em "O expresso Jubileu", tem um papel super importante em "O santo padroeiro dos porcos", que tem como personagens principais Jeb e Addie. Jeb conhece Jubileu em um trem e, por causa de uma nevasca, vão para a Waffle House, peça fundamental em "O milagre da torcida de natal", estrelado por Tobin e Angie. 
     Os três autores estão sintonizados de tal forma, que as vezes você pensa que está lendo uma história escrita por apenas uma pessoa. A leitura é leve e super prazerosa. Recomendo demais!

A filha do papa, de Luís Miguel Rocha.

sexta-feira, 11 de julho de 2014


      Estive sofrendo uma depressão pós-Harry Potter, o que me impedia de me entregar a uma nova leitura. Infelizmente, esse não foi o único motivo para eu ter passado quase uma semana tentando terminar esse livro. A capa me encantou bastante, me fazendo pensar que a temática polêmica prenderia minha atenção. Entretanto, várias vezes precisei reler páginas inteiras por perceber que estava completamente dispersa. 
        O livro narra, além de VÁRIAS outras coisas, o processo de santificação do Papa Pio XII, prejudicado pelo seu envolvimento com a irmã Pascoalina. Esse envolvimento resultou em Anna. O autor vai e volta no tempo diversas vezes na tentativa de contextualizar historicamente o leitor, o que é bastante louvável. Além disso, ele expõe várias atitudes absurdas tomadas pela igreja católica na tentativa de manter imaculada sua imagem de instituição perfeita.
     Uma ótima característica do livro é a divisão dos capítulos em poucas páginas, algo que eu sempre considero um facilitador da fluência da leitura. O grande problema é que em cada capítulo o autor traz alguém novo para a história, normalmente com nomes bem parecidos, e só volta a citar essa pessoa quatro capítulos mais tarde. Quando menos espera, você está desesperado tentando entender se quem ligou para quem foi o Guillermo, o Girolamo, o Gennaro ou o Giorgio. Utilizando tantos personagens dessa forma, o autor acaba por tirar o foco da essência da narração, deixando o leitor completamente perdido. O livro estaria muito melhor organizado se o autor tivesse utilizado apenas 50% dos personagens citados, algo que não prejudicaria de forma alguma a narração.
       Defeitos à parte, gostei do desfecho inesperado e complexo. De forma alguma o considero um livro ruim, mas não é um que eu indicaria.

Harry Potter: The Complete Series

quarta-feira, 18 de junho de 2014




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Não, esse post não é uma resenha. Eu não teria palavras, 
expressões, ou qualquer outra coisa que me possibilitasse fazer algo à altura. O post é apenas para mostrar o box LINDO E MARAVILHOSO que ganhei de dia dos namorados/aniversário :) Eu só tinha o 4º livro da série, Harry Potter and the Goblet of Fire, que ganhei de presente nos meus quinze anos, então estou pirando meeesmo com essa coleção!
A foto não conseguiu mostrar nem metade da minha alegria, talvez se fosse uma câmera de bruxo...
Mas vamos ao que interessa :)
Os livros são em inglês, com capas INCRÍVEIS e a citação de alguma fala significativa para o livro na contra-capa. As fotos vão explicar melhor :)







 Eis o box! Sim, os livros juntos formam o castelo mais lindo do mundo! 

Detalhes da capa e contra-capa de cada livro:

              ("It does not do to dwell on dreams and forget to live, remember that." Albus Dumbledore )

         ("This diary holds memories of terrible things. Things that were covered up. Things that        happened at Hogwarts School of Witchcraft and Wizardry." Tom Marvolo Riddle )

("What you fear most of all is - fear". Remus Lupin )

 ("It matters not what someone is born, but what they grow to be". Albus Dumbledore )

("We're coming with you, Harry." Neville Longbottom )

 ("When you have that last piece of the jigsaw, everything will, I hope, be clear." Albus Dumbledore )

("Neither can live while the other survives, and one of us is about to leave for good..." Harry Potter )

Lombada dos sete livros e a parte de trás do box:

Detalhes do box:

Todos eles juntinhos:

É isso, gente! Tô apaixonada :)
Quer também? Compre aqui!

Top 5 by 5 : Os piores livros não terminados.

quarta-feira, 11 de junho de 2014

Novidade aqui no blog, gente! 
As meninas do blog PS: Take a Picture convidaram a mim e outros dois blogueiros para uma parceria em um projeto literário e fotográfico: o Top 5 by 5. A idéia é fazer uma postagem de acordo com um tema escolhido pelos cinco, divulgando também a postagem dos outros blogueiros. 
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Como o título dessa postagem já diz, o tema escolhido para iniciar o projeto foi: " Os piores livros não terminados". Escolhi o livro "O mundo explicado por T. S. Spivet", de Reif Larsen. Existem livros piores que não terminei de ler, mas esse é a minha decepção mais recente.
Comprei esse livro porque me apaixonei pela capa, que sugere um típico caderno escolar americano. Ele foi recomendado por Stephen King na contra-capa, e o rei do thriller não ia recomendar um livro que não é bom..ia?


A história é narrada em primeira pessoa por T. S. Spivet, um garoto de 10 anos que mora em Divide, Montana, no oeste dos Estados Unidos. Spivet é super inteligente e faz diagramas e mapas de absolutamente tudo a sua volta, e é aí que entra o desapontamento com o livro. Tudo é minunciosamente explicado por Spivet. Ele começa a contar uma coisa e lembra de outra dentro da primeira explicação.
Logo no início do livro, a irmã de Spivet está tirando palha dos milhos colhidos no Rancho Coppertop, casa da família de Spivet. Enquanto isso, o menino faz gráficos sobre o despalhamento desses milhos, indicando a velocidade dessa ação, a quantidade de milhos podres, o formato do sabugo...

Para isso, o autor utilizou um layout de traços, setas e notas laterais, criando uma poluição visual terrível. O livro inteiro é desse jeito. Em cada parágrafo, Spivet faz alguma observação sobre algo que relacionou com o que está falando. Isso faz a fluidez da leitura ficar completamente comprometida, porque você precisa parar de ler a narração para ler as observações, mapas, diagramas e notas de Spivet.

O que eu não sabia, é que  fizeram uma adaptação cinematográfica desse livro em 2013, dirigido por Jean-Pierre Jeunet (de "O Fabuloso Destino de Amélie Poulain"), com Helena Bonham Carter no papel de Dr. Clair, mãe de Spivet. Aqui no Brasil o filme foi lançado com o nome "Uma Viagem extraórdinária". (tá explicado o porquê de eu não saber que virou filme...)

Vou assistir por admiração à Helena Carter. Se eu achar o filme interessante, tento recomeçar a leitura.
Por hora, tá abandonado.
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Confere aqui a continuação desse Top 5 by 5 nas páginas dos outros blogueiros do projeto:
Mylena Gonzalez ~ PS: Take a picture
Nayane Torres ~ PS: Take a picture
Willian Iuri ~ Dreamer like me





Oscar Pill e a revelação dos Médicus, de Eli Anderson.

sexta-feira, 30 de maio de 2014

      O 36º sexto livro lido do ano foi comprado em uma das livrarias da universidade onde eu estudo. Fiquei eternamente apaixonada por essa capa. Nunca tinha ouvido/lido algo sobre esse livro e não tinha idéia do que me esperava, então comprei simplesmente porque achei lindo. Melhor ainda foi descobrir que só custava R$15! Para ser perfeito, só faltava eu gostar dele...e amei. 
       Para conhecer um pouco mais do livro, joguei o nome do autor no google e descobri as seguintes coisas: o livro que comprei é o primeiro de uma série de cinco livros; também descobri que Eli Anderson é, na verdade, o pseudônimo de Thierry Serfaty, escritor francês; para minha eterna decepção, descobri que apenas o primeiro livro possui tradução para o português; e, por último, descobri que a Warner Bross comprou os direitos de produção da série em 2011, e o produtor, David Heyman, seria o mesmo da franquia Harry Potter. 
       Li algumas críticas comentando que esses livros seriam os novos Harry Potter. Já para por aí, né? NUNCA SERÃO (ler com a voz do povo da Tropa de Elite). A questão é que existem algumas semelhanças: um menino de 12 anos que não conhece a verdade sobre seus pais e, de repente, descobre que faz parte de um universo "paralelo" e que seu pai era O CARA nesse universo. A diferença é que Oscar Pill não é um bruxo e sim, um Médicus. Médicus são pessoas capazes de entrar no organismo de outras para curarem doenças e coisas do tipo. Tem também a galera do mal, os Patólogus, que são os que entram no organismo das pessoas para causarem doenças. Oscar precisa ser treinado para se tornar um Médicus exatamente porque o "Príncipe" - o chefão dos Patólogus - escapou da prisão.
     O mais interessante do livro é a forma como o escritor apresenta o corpo humano. Anderson mostra um organismo onde várias mini-pessoas trabalham 24h por dia, tomando conta de todo o funcionamento, e usa de uma criatividade incrível para transformar uma aula de biologia em um livro de ficção maravilhoso. Ele apresenta um organismo dividido em cinco universos:
  1. Hepatólia, que transforma a comida em energia para os outros universos;
  2. Formado pelo reino Sopros, responsável pela respiração, e pelo reino Bombeia, onde fica o coração;
  3. Embria, universo da procriação e do nascimento;
  4. Genéticis, responsável pelo encaminhamento de informações por todos os universos; e
  5. Cerebra, universo que comanda todos os outros.
    Para se tornar um Médicus, Oscar Pill precisa "dominar" os cinco universos, coletando um material específico de cada um deles. Pill passa o primeiro livro sendo treinado para conseguir realizar a "intrusão corporal", lendo livros sobre o assunto e conhecendo internamente alguns organismos. O primeiro livro apresenta apenas o universo Hepatólia, então, pela lógica, cada livro da série apresenta um universo distinto. 
     Não sei como vou fazer para ler os outros livros, ja que não estão traduzidos. Talvez seja um sinal para eu começar as aulas de francês.

Segredo de uma promessa, de Danielle Steel.

domingo, 25 de maio de 2014

O 35º livro do ano foi uma ordem sugestão de leitura de algumas amigas da faculdade. Ele pertence ao acervo pessoal da mãe de uma dessas amigas e é MUUUITO velho! As páginas estão completamente amareladas e com aquele cheirinho típico de livro antigo. É uma experiência bem diferente da que estou acostumada, mas é tão gostoso quanto ler um livro novinho! Como é praticamente impossível fazer uma resenha desse livro com poucos detalhes, já deixo avisado: ALERTA DE SPOILER!!! 
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  O livro é uma adaptação de um filme de 1979, cujo roteiro foi escrito por Garry Michael White. Ele conta a história de Michael Hillard, um jovem arquiteto herdeiro de uma das maiores empresas de arquitetura de Nova York, e Nancy MacAllister, uma artista. O casal está super apaixonado e louco para casar, mas a mãe de Michael acredita que Nancy não é boa o suficiente para o seu filho. Nem um pouco clichê. 
   Após uma briga com sua mãe, Michael decide casar com Nancy imediatamente, chama seu amigo Ben para ser o padrinho, e os três partem para o casamento. Tudo muito lindo, tudo muito feliz....aí vem um carro e PEI! Ben é o que menos se machuca, enquanto Nancy tem seu rosto completamente desfigurado e Michael fica em coma por dois dias. A mãe de Michael oferece à Nancy uma total recuperação do seu rosto, tudo bancado por ela, além de uma boa quantia para que possa viver sem passar necessidades, tudo isso se Nancy estiver disposta a abandonar Michael e deixar sua vida para trás. Nancy concorda com o acordo da sogrinha e simplesmente some da vida de Michael, com a esperança de que um dia ele vá atrás dela. A questão é que, para completar o enredo de novela mexicana, a mãe de Michael contou a ele que Nancy morreu devido aos ferimentos do acidente. (Finja que aqui tocou o tema de Paola Bracho).    
     Após milhares de cirurgias para reconstruir seu rosto, Nancy se torna outra pessoa. Literamente, sério! Até de nome ela mudou, virando Marie Adamson. Ainda assim, ela espera que Michael simplesmente apareça procurando por ela. COMO ASSIM, QUERIDA?
     O mais revoltante é que a escritora espera O ÚLTIMO CAPÍTULO para chegar no que todos estão esperando. Ela me fez criar uma expectativa ABSURDA, e finaliza o livro da maneira mais simplória possível. Se você gosta de um romance água com açúcar (estilo Nicholas Sparks ou pior), terrivelmente previsível e bobinho, você vai gostar desse livro.
Caso contrário, nem tente.

Trilogia "A Seleção", de Kiera Cass, e a primeira leitura em um Kobo.

segunda-feira, 19 de maio de 2014

                                                         (Fontehttp://fromtheshelf.com)

Hoje eu comecei e terminei a leitura do último livro dessa trilogia: A Escolha. Mas deixa essa parte lá para baixo.
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    A trilogia “A Seleção” foi escrita por Kiera Cass, e é composta pelos livros “A Seleção / The Selection /”, “A Elite / The Elite /” e “A Escolha / The One /”. O primeiro foi lançado em 2012, o segundo em 2013 e o terceiro foi lançado esse mês. Kiera nos apresenta uma versão distópica dos Estados Unidos, agora Illéa, onde a sociedade é dividida em oito castas:


     A história é narrada por America Singer, pertencente à casta cinco, que se inscreve na Seleção a pedido de seu lindo namorado, Aspen Leger - casta seis-. A seleção é uma competição entre 35 garotas de 16 a 20 anos, de todas as castas, pela posição de dona do coração do príncipe Maxon princesa de Illéa. Uma versão chique de The Bachelor. Aí você se pergunta: E por que diabos o namorado da garota ia querer que ela participasse de um negócio desse? Poisé. A questão é que a família das garotas selecionadas recebe uma pensão por todo o tempo que ela permanecer no palácio, e a família de América é BEM pobre. $$$$$
     Como esperado, América está entre as selecionadas. O primeiro livro descreve bem as 35 garotas, as atividades que devem realizar no castelo, o momento de conhecer o príncipe Maxon e, claro, o surgimento do triângulo amoroso Aspen-América-Maxon. O segundo livro, "A Elite", como o nome já sugere, traz a elite das selecionadas, composta por apenas seis das 35 garotas. Todas estão cada vez mais íntimas do príncipe Maxon, tornando mais difícil a escolha dele pela dona do seu coração princesa. O terceiro e último livro é o mais cheio de emoção (chorei mesmo). América tem que decidir, Maxon tem que decidir, Aspen tem que decidir, eu tenho que decidir...TODO MUNDO DECIDE ALGUMA COISA NESSE LIVRO. O final é exatamente do jeito esperado, mas mesmo assim a autora conseguiu me deixar desesperada nos momentos finais, me fazendo achar que não terminaria do jeito óbvio.
     Os livros são de leitura super fácil, bobinha até. Cheguei a dizer que era livro de menininha de 15 anos, e é bom por isso mesmo. Ele te faz querer estar lá dentro disputando a coroa, usando vestidos de gala, comendo horroooooores nos banquetes reais. Também é bacana o fato de ter muita ação. Sempre tem algo acontecendo, não deixando o leitor entediado de forma alguma. Recomendo demais!
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     E chegamos aonde eu queria chegar: minha primeira leitura em um Kobo:


É incrível, gente! Não troco meu amor por livros tradicionais. Gosto de cheirar, carimbar, olhar para eles sendo lindos nas minhas estantes.. mas esse Kobo é uma maravilha! Nunca gostei de ler no computador porque minha vista é muito sensível à luminosidade, me deixando com dor de cabeça facilmente. O kobo não tem esse problema! A tela dele te dá a impressão de estar lendo um livro como qualquer outro, fora o fato de não pesar quase nada, uma GRANDE vantagem para quem gosta de ler deitado. Você pode deitar e virar ele de lado e ler tranquilamente como mostra nessa foto abaixo:
Leio livros com uma certa rapidez e ainda assim me surpreeendi com a leitura de hoje: li o livro em três horas! A impressão que tive é que o kobo faz a leitura ocorrer com mais fluidez e gostei muito disso!
Não pretendo abandonar meus livrinhos de jeito algum, mas tô seriamente considerando a compra dessa criatura maravilhosa. Ele é vendido nas Livrarias Cultura e está disponível para compra aqui!

A casa dos macacos, de Sara Gruen.

quarta-feira, 14 de maio de 2014

   
   Sara Gruen ficou famosa devido ao seu terceiro livro, "Água para Elefantes" / Water for Elephants /, que teve uma adaptação cinematográfica exibida em abril de 2011. Os dois primeiros livros - Riding Lessons e Flying Changes - também possuem uma temática sobre animais. Gruen participa e colabora com várias instituições de proteção aos animais e à vida selvagem.
   Para escrever "A casa dos macacos" / Ape House /, Gruen estudou linguística e um sistema de lexigramas, de forma que pudesse se comunicar e ganhar a confiança dos bonobos que vivem no Great Ape Trust, em Iowa-USA. 
   O livro narra a história de Isabel Duncan, uma pesquisadora do Laboratório de Línguas dos Grandes Símios, e a enorme conexão com os bonobos do laboratório: Mbongo, Bonzi, Sam, Jelani, Makena e Lola. Os bonobos se comunicam através da Linguagem Americana de Sinais e por meio de um sistema de lexigramas, tornando a comunicação com seres humanos completamente possível. A história também traz a vida de John Thigpen, um jornalista que entrevista Isabel para publicar o progresso linguístico dos bonobos.
   O clímax acontece no comecinho do livro, quando ocorre uma explosão que vira a história ao avesso. O responsável pela invasão e explosão do laboratório vende os bonobos a um pornógrafo, que coloca os animais em uma casa e cria uma espécie de "Big Brother" com eles. Bonobos são conhecidos por terem uma sexualidade aguçada, fazendo sexo sem a finalidade de procriação, o que faz o reality show bizarro ficar famoso com a espontaneidade dos animais. O desenrolar do enredo envolve a libertação dos bonobos.
   Cada capítulo foca o contexto de um dos personagens principais, de forma que o leitor não fica confuso com uma possível mistura de histórias. Achei a leitura muito gostosa e o livro sensacional. A tradução do inglês para o português deixou um pouco a desejar, mas não é nada que prejudique a leitura. Esse é o 33º livro lido em 2014, e acredito que está entre os 10 melhores do ano.
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Se você quiser saber mais sobre a experiência da autora no Great Ape Trust, clique aqui para assistir a entrevista.
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Alta Tensão, de Harlan Coben.

sábado, 10 de maio de 2014


32º livro terminado com gostinho de quero mais. sou tiete do Coben 
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 Para quem absurdamente ainda não o conhece, Harlan Coben é um escritor americano de mistério e suspense. Seus livros estão divididos em duas séries (Myron Bolitar e Mickey Bolitar) e vários livros avulsos. Apesar de gostar bastante da escrita de Coben, prefiro quando ele escreve livros avulsos. Os livros da série Myron Bolitar são muitas vezes repetitivos e com uma tentativa forçada de fazer humor. A série conta a história de Myron, um antigo e renomado jogador de basquete que parou de jogar por problemas no joelho, e se tornou um famoso agente representante de estrelas do esporte e celebridades.
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 "Alta Tensão" / Live Wire / foi lançado em 2005 e é o mais recente dos 10 livros da série Myron Bolitar. 
Uma das características mais interessantes de Coben é que ele já começa seus livros jogando a bomba, então todo o desenrolar do enredo é caótico e emocionante. Logo no começo do livro, Suzze T. - ex-jogadora de tênis representada por Myron - posta uma foto grávida em seu perfil do facebook e um anônimo comenta "não é dele".
 Ao descobrir a autoria do comentário anônimo, Myron descobre que ele está relacionado com três assassinatos, uma banda de rock e com seu irmão desaparecido, e Coben faz essa conexão de uma forma tão simples que, quando você menos espera, tudo se encaixa.
 Achei a conclusão do livro bastante inesperada, o que me faz gostar ainda mais de Coben. Indico esse livro e todos os outros do autor. (ele já curtiu uma foto minha no instaagraaaaaam, gente! Clica aqui pra ver o print!)
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O dia da caça, de James Patterson.

quinta-feira, 1 de maio de 2014

31º livro lido do ano:)
James Patterson é um escritor americano que já publicou mais de 90 livros de romance policial, terror e mistério. Uma de suas séries mais famosas é a Alex Cross Seriescom 22 livros, que conta a história do detetive Alex Cross e os assassinatos que ele precisa desvendar.
Conheci os livros do Patterson porque me viciei em romance policial, mas não sabia nada sobre ele antes. Prova disso é eu ter começado pelo livro #17, depois ter lido o #16 e ter terminado ontem o #14 (O dia da caça).
Apesar de ter errado a ordem, não achei que isso influenciou negativamente minha leitura.
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Em 'O dia da caça', Cross se depara com assassinatos brutais de família inteiras sem qualquer motivo aparente. O ataque às vitimas é feito de forma completamente aleatória, dificultando a identificação de um padrão nos crimes. O detetive descobre que, de alguma forma bizarra, os assassinatos estão relacionados com gangues brutais africanas que recrutam crianças para realizarem os crimes, e resolve ir até lá para investigar melhor. Ele é torturado, preso, torturado de novo, preso de novo... A lealdade da CIA é colocada em jogo e todos viram suspeitos. 
Gosto bastante dos livros de Patterson por fazerem a leitura fluir fácil através de capítulos curtos. Acredito que isso facilita a leitura, pois os leitores se "iludem" com a história de vou-ler-só-mais-um-capítulo e acabam lendo 20 num piscar de olhos.
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(Dica: nas Lojas Americanas os livros do Patterson SEMPRE são mais baratos que $20, mas no site é mais caro.)

O destino do tigre, de Colleen Houck.

segunda-feira, 28 de abril de 2014

O 30º livro do ano é, também, o fim da "Saga do Tigre". 
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(ALERTA DE SPOILER MODERADO)
Primeiramente, gostaria de dizer o quanto a cultura indiana é fascinante. Colleen Houck escreve sobre a Índia de uma forma que me fez querer viajar imediatamente para lá. Ela descreve os lugares, as comidas típicas, os deuses e deusas de um jeito muito fascinante. Muitas vezes eu jogava no google alguma coisa sobre a qual ela tinha falado, só para conhecer um pouco mais.
"O destino do tigre" é o livro mais movimentado da saga, o mais repleto de ação. Kelsey, Ren e Kishan enfrentam a morte diversas vezes e, claro, saem vitoriosos. Como a quebra da maldição está cada vez iminente, todos compreendem que esse deve ser seu foco e se concentram nisso, fazendo desse livro o mais maduro da saga. Cabô o mimimi da Kelsey! YAAAY!
O mais interessante do livro é a forma como a autora trabalha a viagem no tempo. Presenciamos o surgimento e a formação de Durga, deusa guerreira e protetora da mitologia Hindu, que conta com a participação de Kelsey e seus dois príncipes. A descrição das vestimentas, armaduras e armas da época é feita em mínimos detalhes, nos transportando para o passado sem precisarmos sair do lugar.
O final da saga é bem previsível e, sabendo que assim seria, Houck chega nesse momento de uma forma completamente inesperada. 
Os quatro livros estão completamente conectados. Várias informações dos três primeiros foram confirmadas no último, mostrando uma escrita precisa e muito bem organizada. Tá de parabéns, Houck!
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