Jack, O Estripador em Nova York, de Stefan Petrucha

sábado, 9 de janeiro de 2016


     A história começa em 23 de maio de 1895, na Biblioteca Lenox de Nova York, quando uma dama da alta sociedade se sente atraída por um homem misterioso que a leva para conhecer um segredo em uma área restrita da biblioteca. Ele encontra o livro "Os crimes de Jack, o Estripador", publicado em 1891, e retira do livro o bilhete original escrito por Jack em 1888, no qual afirmava não ser sido pego e que continuaria a cometer crimes. Desse momento em diante, mulheres nova-iorquinas ricas aparecem terrivelmente assassinadas da mesma maneira que as vitimas de Jack em Whitechapel, Londres.
     Em seguida, conhecemos Carver Young, um jovem morador do orfanato Ellis. Fã das obras de Arthur Conan Doyle, Carver decide investigar sua origem e encontra uma intrigante carta de seu possível pai. Por já terem passado da idade limite para a permanência no orfanato, Carver e outros dois jovens, Delia e Finn, precisavam ser adotados com urgência ou seriam mandados para a rua. Delia é adotada por um casal de jornalistas do New York Times, Finn por um casal riquíssimo interessado apenas na fama que ganhariam por adotar um órfão e Carver é adotado por Albert Hawking, um dos fundadores da famosa Agência de Detetives Pinkerton. 
     O desenrolar do enredo é muito interessante. Hawking decide auxiliar Carver na busca por seu pai e no treinamento para torná-lo um detetive profissional, mas os dois se envolvem cada vez mais na investigação dos assassinatos das mulheres.  A experiência de Carver ao conhecer a Agência Pinkerton lembra bastante o filme "Kingsman" (com bem menos tecnologia, claro). O desfecho é bem inesperado e, talvez, um pouco forçado, mas é uma boa leitura. Espero que gostem!
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