“Caixa de pássaros” começa
narrando a história de Malorie, uma jovem que acabou de descobrir sua gravidez, e sua
irmã Shannon. As duas haviam decidido morar juntas há pouco tempo e ainda
estavam se acostumando com a ideia. Ao assistirem o telejornal, as irmãs tomam
conhecimento sobre misteriosos casos de suicídio nomeados de “Relatório Rússia”.
Nesses casos, uma pessoa apresenta – repentinamente – um comportamento violento
e tira sua vida logo em seguida. Shannon fica amedrontada imediatamente, mas Malorie permanece cética quanto aos acontecimentos.
Com o surgimento de cada vez mais casos de suicídio e teorias conspiratórias,
surge a ideia de que eles são causados após a pessoa ter visto algo que a
influenciou a cometer tal barbaridade. Desse momento em diante, as pessoas passam a cobrir as janelas de
casa com panos e evitam ao máximo qualquer contato
com o mundo exterior. Caso isso seja necessário, saem de olhos fechados ou
vendados. Logo o caos se instaura em todo o planeta.
Os capítulos intercalam-se entre
o passado e o presente da vida de Malorie, nos mostrando o início do novo mundo
em que estava vivendo e as lutas diárias para continuar viva. A energia de sua
cidade continua funcionando devido à hidrelétrica que a mantém, mas já não há
sinal telefônico, tampouco internet e televisão. Para conseguirem água, é necessário que alguém saia de casa e caminhe - vendado - até um poço próximo.
Em um contexto um tanto quanto
pós-apocalíptico, “Caixa de pássaros” se assemelha bastante ao seriado The Walking Dead no que se refere à luta
constante pela sobrevivência e o medo não de só das novas criaturas presentes no
mundo, mas também da maldade do ser humano construído nessa nova
realidade. É um terror/suspense psicológico que mexe com os nervos de qualquer leitor e prende a atenção de uma maneira assustadora. Recomendo bastante!
---
Quer comprar? Clique aqui!